Quando o presidente vai ser preso?
- Walter Antunes

- 6 de set.
- 2 min de leitura

Corrupção, formação de quadrilha, desvio de dinheiro, rachadinha, associação com o crime organizado, lavagem de dinheiro, perseguição aos adversários, tentativa de golpe… até compra de remédio para não brochar com cartão corporativo.
Abundam provas irrefutáveis contra o agora ex-presidente, alguns pedem anistia aos seus crimes, argumentam para isso que a perda de poder é um castigo já muito grande.
Não há anistia no Brasil para o povo, desde 1500 a lei beneficia com anistia apenas os que roubam de todas as maneiras essa terra, no máximo há o prêmio da aposentadoria antecipada, bancada com “recursos e suor da torcida”, para os que são pegos em seus crimes com os disfarces usuais trazidos pelos europeus para a exploração até o último grão de areia, até a última gota de sangue do habitante desta América.
Destruição dos sonhos e da vida de quem insiste em acreditar que algo coletivo possa dar certo, um genocídio permanente para financiar o lucro dos exploradores, a inversão da ideia inicial até de coisas que parecem nascer belas.
O discurso desses criminosos para se chegar ao poder é sempre o mesmo: moralidade com combate à corrupção, modernização e resgate de um passado glorioso, investimentos para muitas conquistas.
Tudo termina da mesma forma: um acúmulo de roubalheira, exploração, destruição, rebaixamento da fé na instituição, rebaixamento dos sonhos, descrença e desesperança.
Alberto Dualib foi processado, condenado, mas não foi preso.
Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves tiveram seu afastamento do clube solicitado pelo Ministério Público.
Augusto Melo é réu acusado por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A justiça desta vez vai funcionar de verdade até o fim ou a aposentadoria-prêmio bancada pela torcida vai prevalecer mais uma vez?
Todo corinthiano costumava dizer com alegria, que o cargo mais importante do país é o de presidente, Presidente do Corinthians.
PS. não consideramos falar aqui sobre certos tipos abjetos, que acidentalmente ou não, se tornaram presidentes e terminaram no banco dos réus, foragidos ou em prisão domiciliar por alegados problemas de saúde, vide CBF e FIFA.

texto: Walter Antunes





